MÁRMORE...

É difícil entender algumas coisas;

Assim como é difícil compreender as suas mudanças;

As vezes não nos damos conta que podemos errar consecutivamente sem perceber, e quando realmente percebemos, pode ser tarde demais...

Pois nesse espaço de tempo, já não nos achamos tão justos para continuar seguindo,

nem tão certo para perdoar ou pedir perdão...

E a sensação de perda é o que mata você por dentro,

É como se fossemos feito de mármore...

tão frios, tão gelados por dentro, na espera de um abraço quente e um sorriso fervente para descongelar esse mármore...

E mesmo assim, não nos sentimos tão confiantes,

tão certos, tão cobertos de razão...

Hoje eu simplesmente me culpo,

me condeno por não conseguir olhar nos seus olhos e pedi perdão....

porque não sinto que o mereça de fato...

não sinto que seja consideravelmente sincero ou certo que eu precisasse que você me perdoasse, mas por mais que eu verdadeiramente precise, não sinto que essa seja a hora....

Pois perdoar ou pedir perdão a alguém tem que ser sinceramente e verdadeiramente puro e fiel, não basta hoje pedi perdão, aceitar, e depois voltar a cometer os erros,

E de fato, eu sei que vou errar com você, não duas vezes, mas dez, cem, mil vezes, e por isso, prefiro ficar assim, longe, distante, para que eu evite te ferir, te magoar com minha própria arrogância, prepotência, ignorância, grosseiramente estúpida, sem  virtudes dignas para merecer seu perdão...

acho que é melhor assim, eu preciso sofrer para poder pagar pelo meu erro.